Com o passar do tempo, é normal que o fígado acumule um pouco de gordura, mas quando o índice passa dos 10% é preciso ficar atento, já que o excesso de gordura nesse órgão pode provocar cirrose. Com a evolução da doença, pode ser preciso até fazer um transplante. No estágio inicial, os sintomas nem aparecem, mas quando chega a uma fase mais avançada, o paciente pode perceber a barriga inchada, fezes claras, cansaço, dor de cabeça, enjoo, peles e olhos amarelados. A boa notícia é que uma dieta correta, pode até reduzir os níveis de gordura no fígado. Veja as dicas da nutricionista Tatiana Zanin.
Evitar ao máximo o consumo de alimentos ricos em gorduras, como pizzas, sanduíches, queijos amarelos e condimentos;
Eliminar o consumo de qualquer bebida alcoólica;
Dar preferência a alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras, carnes brancas grelhadas;
Adicionar somente 1 colher de café de azeite na salada, depois de pronta;
Beber bastante água entre as refeições;
Comer alimentos ricos em fibras diariamente;
Excluir da alimentação: queijo amarelo, requeijão, chocolate, biscoito amanteigado, produtos de pastelaria em geral, embutidos, como linguiça, salsicha, bacon e mortadela, maionese, manteiga e margarina.
Os melhores alimentos para o fígado são os legumes e frutas, leite desnatado, mel, arroz, macarrão, carnes magras, ovos, gelatina e queijo branco.
É importante comer a cada 3 horas, mesmo que não tenha fome. Não ter fome após 3 horas significa que comeu demais na refeição anterior e isto também precisa de ajuste.
Ao seguir corretamente esta dieta, é possível eliminar boa parte da gordura abdominal e do interior do fígado em, aproximadamente, 2 meses. Mas, para melhores resultados, recomenda-se fazer algum tipo de atividade física com regularidade.